terça-feira, 16 de dezembro de 2014

Hoje quero tratar com vocês sobre os traumas da violência social. O Brasil desde 1980 vive uma explosão no número de assassinatos. O crime dita o comportamento da família brasileira, que evita chegar tarde em casa, deixam de ir a alguns locais da cidade por causa da criminalidade, deixam de ir a certos bancos e fazem o investimento em segurança pessoal aumentar. A violência ocupa grande parte dos noticiários e aflige todos, inclusive o crente. No Rio 80% dos cariocas evitam sair a rua portando muito dinheiro ou objetos de valor. Em Manaus 83,9% evitam sair a noite ou chegar muito tarde em casa por medo da criminalidade. Esses números são da pesquisa realizada pelo Datafolha entre 2009 e 2010, foram 75 000 pessoas entrevistadas.

A violência tem origem espiritual e está intimamente relacionada com a queda de Adão e Eva (Gn3.4-24; 6.5). Por consequência desta queda o homem tornou-se pecador e seus atos de violência passaram a se multiplicar. Primeiro com Caim, que por puro ciúme e inveja matou o irmão (Gn 4.3-5), posteriormente com Lameque que, louva seu ato criminoso ao assassinar dois homens (Gn 4.23). Por causa deste crescimento da violência no Antigo Testamento, Deus decide destruir o mundo antigo (Gn cap. 6). O senhor anunciou o motivo no capítulo 6 e versículo 7 de Gênesis: ” Destruirei, de sobre a face da terra, o homem que criei, desde o homem até ao animal, até ao réptil e até à ave dos céus; porque me arrependo de os haver feito”.

A criminalidade já foi associada à pobreza. Porém, o crime atual em um raciocínio amplo está ligado ao patrimônio, como roubos e furtos, apesar das políticas públicas contra a violência e a criminalidade. São assustadoras as estatísticas envolvendo assassinatos, roubos, lesões corporais e só aumentam.

Os ataques contra cristãos aumentaram 309% entre 2001 e 2010, segundo o estudo apresentado pela organização Ajuda à Igreja que Sofre (AIS).

Todos nós estamos sujeitos a violência social, mas a igreja, principalmente em países que possuem liberdade religiosa, como o Brasil, deve se empenhar em promover ações para ajudar vítimas a superarem os traumas provenientes de atos violentos, deve ter um papel acolhedor e ajudar a sociedade a diminuir os altos índices de criminalidade. Deus é o principal remédio contra qualquer trauma sofrido. Pessoas sendo impedidas de seguir uma vida normal por causa de traumas, somente a igreja pode mudar este quadro.

Mas em especial, a igreja, precisa se conscientizar de que sendo a violência uma ação espiritual é a principal responsável pelo seu crescimento.

A visão da cruz pode ser o melhor remédio para as dores provocadas na memória, lançadas diariamente na imaginação de pessoas que antes tiveram uma vida feliz, uma vida normal, mas hoje estão sendo atordoados por estes pensamentos, obrigados a carregar o inimigo que provocou tanta dor com seu ato cruel de violência. Imagine a cruz, imagine se Cristo ainda estivesse carregando as chibatadas, o cuspe na face, a coroa de espinhos, mas não, ele não está carregando nada disso. Ele sabia muito bem o que estava fazendo por nós, ele estava nos tirando da potestade das trevas e nos transportando para o Reino (Cl 1.13), “mas não somente isto, mas também nos gloriamos em Deus por nosso Senhor Jesus Cristo, pelo qual agora alcançamos a reconciliação” (Rm 5.11).

“Por que, por Ele, ambos temos acesso ao Pai em um mesmo Espírito” (Ef 2.18).


“Chegamos, pois, com confiança ao trono da graça, para que possamos alcançar misericórdia e achar graça, a fim de sermos ajudados em tempo oportuno” (Hb 4.16).

3 comentários:

  1. muito bom este blog do Feliciano.
    quando tiver um tempo visite este blog http://www.souevangelico.org/

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  2. Fácil é criticar, falar mal.difícil é defender a fé, os princípios bíblicos e da família em meio a tantos ativistas inflamados e violentos como os quais ele enfrentou, isso só me fez admirar e respeitar o trabalho desse homem. Deus te proteja Feliciano.

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  3. Penso q esse sr. Jo esta precisando pendurar as chuteiras.

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