quinta-feira, 4 de dezembro de 2014

                                           
Os ateus, Einstein e a existência de Deus.
  Vamos falar sobre Teologia? Que tal abordarmos a existência de Deus? Afinal, este é o assunto preferido entre teístas e ateístas, certo? O teísta é aquele que acredita em Deus, porém o prefixo “A” dá o sentido de negação, assim o Ateo é aquele que diz não crer em Deus. Mas mesmo entre quem crê e aqueles que negam, Deus é o assunto predileto. Aqueles que negam, gostam de negar Sua existência. Mas no fim, todo o ser humano atribui a um ser superior, a Deus, sua própria existência. Tenho pra mim que os ateus não são pessoas que duvidam que Deus exista. Escrevo aqui, como opinião, que os ateus são na verdade pessoas inconformadas com as injustiças da religião.
Mas afinal, quem consegue provar que Deus não existe? Temos na verdade mais argumentos que provam sua existência do que argumentos que negam. Quando todos pensavam que Voltaire, o afiado pensador do Iluminismo francês, era ateu, ele proclamava no final de sua vida: “Morro adorando a Deus, amando os meus amigos, não detestando meus inimigos, mas detestando a superstição”. Charles Darwin, o pai da teoria da evolução — aquela que diz que o homem veio do macado — surpreendentemente acreditava em Deus como regente do Universo. Sir James Jeans, o famoso astrônomo britânico, disse certa vez: “O universo parece ter sido desenhado por um Matemático Puro”.
Em um livro “O Evangelho Maltrapilho”, escrito por Brennan Manning, encontramos uma narrativa magnifica sobre a existência de Deus. Lá se lê:
Contemplando a ordem da Terra, do sistema solar e do universo estelar, cientistas e estudiosos concluíram que o Grande Projetista não deixou nada para o acaso.
A inclinação da Terra, por exemplo, de 23 graus, produz as nossas estações. Os cientistas dizem-nos que, se a Terra não tivesse a exata inclinação que tem, os vapores dos oceanos mover-se-iam para norte e sul, cobrindo os continentes de gelo.
Se a Lua estivesse a 80 mil quilômetros da Terra, em vez de 320 mil, as marés seriam tão enormes que todos os continentes seriam submergidos pela água — até mesmo as montanhas seriam afetadas pela erosão.
Se a crosta terrestre fosse apenas três metros mais grossa, não haveria oxigênio, e sem ele toda a vida animal morreria.
Se os oceanos fossem uns poucos metros mais profundos, o dióxido de carbono e o oxigênio teriam sido absorvidos e nenhuma vida vegetal poderia existir.
O peso da Terra foi estimado em seis sextilhões de toneladas (isso é um 6 seguido de 21 zeros). Ela tem, ainda assim, um equilíbrio perfeito e gira com facilidade no seu eixo. Ela revolve diariamente à razão de mais de 1.600 quilômetros por hora ou quarenta mil quilômetros por dia. Num ano isso dá mais de catorze milhões de quilômetros. Considerando o extraordinário peso de seis sextilhões de toneladas girando a essa fantástica velocidade ao redor do seu eixo invisível, as palavras de Jó 26:7 assumem significado sem paralelo: “Ele …faz pairar a terra sobre o nada”.
A Terra revolve em sua própria órbita ao redor do Sol, percorrendo a cada ano o longo circuito elíptico de 965 milhões de quilômetros — o que significa que viajamos nessa órbita à velocidade de trinta quilômetros por segundo, ou 1.800 quilômetros por hora.
Jó nos convida ainda a meditar sobre “as maravilhas de Deus” (37:14). Considere o Sol. Cada metro quadrado da superfície do Sol emite constantemente um nível de energia de 130 mil cavalos-força (isto é, aproximadamente 450 motores de oito cilindros) em chamas que estão 
sendo produzidas por uma fonte de energia muito mais potente que carvão.
Os nove grandes planetas no nosso sistema solar distam do Sol entre 57 milhões e cerca de cinco trilhões e oitocentos bilhões de quilômetros; cada um deles gira ao redor do Sol com absoluta precisão, com órbitas que variam entre 88 dias para Mercúrio e 248 anos para Plutão. Ainda assim o Sol é apenas uma estrela menor nos 100 bilhões de astros que compõem a nossa galáxia, a Via Láctea. Se você fosse capaz de enxergar bem o suficiente, uma moeda de dez centavos estendida à distância de um braço ocultaria quinze milhões de estrelas.
Quando tentamos apreender mentalmente as quase incontáveis estrelas e outros corpos celestes encontrados na nossa Via Láctea, apenas, somos levados a ecoar o hino de louvor de Isaías ao Todo-Poderoso Criador: “Levantai ao alto os olhos e vede. Quem criou estas coisas? Aquele que faz sair o seu exército de estrelas, todas bem contadas, as quais ele chama pelo nome; por ser ele grande em força, e 
forte em poder, nem uma só vem a faltar” (40:26).
(Essa fascinante coleção de dados científicos foi extraída de uma apresentação realizada no Rotary Clube de Sea Island, na Geórgia, em 1978.)
Diante desta admirável narrativa quais os argumentos que comprovariam a não existência de um Supremo regente do Universo? “Disse o néscio em seu coração: Não há Deus” (Sl 43.1). “Por causa de seu orgulho, o ímpio não investiga; todas as suas cogitações são: Não há Deus” (Sl 10.4). Deus é a garantia da matemática do Universo.
Sobre a famosa carta de Albert Einstein, leiloada por US$ 3 milhões, que afirma que a Bíblia, como “Palavra de Deus”, é apenas uma expressão e produto da fraqueza humana, coleção de lendas honradas e infantis, digo que a Bíblia é a Palavra de Deus e a única fonte infalível da verdade.

Posted by Marco Feliciano

2 comentários:

  1. marco faz um video sobre esse tema.

    ResponderExcluir
  2. "Aqueles que negam, gostam de negar Sua existência. Mas no fim, todo o ser humano atribui a um ser superior, a Deus, sua própria existência" Todo ser humano? voce escreveu bem errado, todos inclui os ateus, voce quer dizer que os ateus acreditam em deus? nao acha que esta um "pouco" distorcida essa frase?

    ResponderExcluir